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sábado, 5 de março de 2011

Bactéria poderia ajudar na inteligência - Ciência - Notícias - INFO Online


SÃO PAULO – A exposição a uma determinada bactéria poderia ajudar a tornar as pessoas mais inteligentes.
Essa é a dúvida levantada por Dorothy Matthews e Susan Jenks, do The Sage Colleges in Troy, Nova York, ao apresentarem os resultados de suas pesquisas.
Bactéria poderia ajudar na inteligência
Bem, vamos entender primeiro o que é uma bacteria!!

Elas são organismos unicelularesprocariontes (não possuem envoltório nuclear, nem organelas membranosas). Podem ser encontrados na forma isolada ou em colônias e pertencem ao Domínio homônimo Bacteria. Podem viver na presença de ar (aeróbias), na ausência de ar (anaeróbias), ou ainda serem anaeróbias facultativas.
As bactérias são um dos organismos mais antigos, com evidência encontrada em rochas de 3,8 bilhões de anos.[1]
Segundo a Teoria da Endossimbiose, dois organelos celulares, as mitocôndrias e os cloroplasto[2] teriam derivado de uma bactéria endossimbionte, provavelmente autotrófica, antepassada das atuais cianobactérias.
As bactérias são geralmente microscópicas ou submicroscópicas (detectáveis apenas com uso de um microscópio eletrônico). Suas dimensões variam de 0,5 a 5 micrómetros. [3] Excepções são as bactérias Epulopiscium fishelsoni isolada no tubo digestivo de um peixe, com um comprimento compreendido em 0,2 e 0,7 mm e Thiomargarita namibiensis, isolada de sedimentos oceânicos, que atinge até 0,75 mm de comprimento.
Bactérias são os organismos mais bem sucedidos do planeta em relação ao número de indivíduos. A quantidade de bactérias no intestino de uma pessoa é superior ao número total de células humanas no corpo da mesma, por exemplo.
O trabalho apresentado hoje no 110º Encontro Geral da Sociedade Americana de Microbiologia, em San Diego, usa como base um organismo que, acredita-se, já tenha propriedades antidepressivas.

A Mycobacterium vaccae é uma bactéria natural do solo, que as pessoas normalmente ingerem ou inalam.
Estudos anteriores mostraram que injetar bactérias mortas em ratos estimulava o crescimento de neurônios que, por sua vez, aumentavam o nível de serotonina e diminuíam a ansiedade nos animais.
Como a serotonina tem papel no aprendizado, os pesquisadores começaram a se perguntar se a bactéria viva poderia aumentar essa capacidade em ratos.
Eles alimentaram os roedores com espécimes vivos da M. vaccae e checaram sua habilidade ao atravessar um labirinto – os resultados foram comparados a ratos não alimentando com elas.
Aqueles que receberam bactérias na dieta atravessaram o labirinto duas vezes mais rápido e com menos ansiedade demonstrada que os outros.
Em um segundo experimento, as bactérias foram removidas da dieta e eles foram re-testados. Apesar de mais lentos do que antes, eles ainda estavam mais rápidos do que o grupo controle. Um teste final foi feito após 3 semanas. Apesar de ainda mais rápidos, os resultados dos ratos que comeram bactérias não foram estatisticamente satisfatório, provando que o efeito é temporário.
A pesquisa não é definitiva e apenas sugere que a M. vaccae pode ter influência na ansiedade e na capacidade de aprendizado dos mamíferos. Mas os pesquisadores declararam que isso pode sugerir que, em escolas, passar mais tempo ao ar livre pode ser bastante benéfico para as crianças – diminuindo sua ansiedade e ajudando no aprendizado.

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